MAROTOS DO PIAUÍ DIFERENTES.

Dom Inocêncio Piauí, Muquém e São Pedro, havia um povo diferntes dos demais nos costumes, e de cor branca estatura média mais para baixos. Este povo, segundo comentavem os mais velhos,  vieram de Simplicio Mendes. Veio três rapazes, dois brancos e um negro. Um deles gerou os Marotos de Muquém e São Pedro. Outro Canela,  gerou o povo de Gameleira. O terceiro negro Zacarias, gerou o povo de Jatobazinho e Boa vista do Gabriel.

Esta gente tinha uns costumes estranhos! Só casavam entre eles, trazendo consequência, de aleijos, cegos etc. Com o tempo foram misturando com outros de Salgado, Poção e Angical. Enfim, assim melhorou o sangue. Eram unidos e trabalhadores, tropeiros,  agricultores e caçadores. Contam que em época de semana santa estes homens iam caçar mel e Tatu, Nos Grossos onde  Zé Grande, Rei dos vaqueiros, tem uma proriedade. Entre lagoa dos Currais e Dom Inocêncio. Gente como  Sebastião, De Picos do mesmo município, ficavam revoltados com o estrago dos Marotos: eram eles nas abelhas e os cachorros na caça. Sebasitião desejava que um Cascavel mordesse um Maroto. Mas quando iam pedir-lhe uma reza, para mordida de cobra, Bastião não negava.

Certa vez Raimundo e Severo do São Pedro passavam pela Lagoa Seca rumo  a Baixa do Riachão, foi quando Severo ouviu uma Sanfona Oito Baixos a tocar,  mais ou menos em um pé de Imbuzeiro. Este Imbuzeiro ficou conhecido com Harmoncão. Dizem que os Marotos eram meio pervesoos com seus amigos, se um estivesse dormindo e uma chuva caísse. Eles deixavam o outro levar chuva dormindo para pegar um constipado! Se não conseguissem cortar uma abelha, botavam fogo para outro não tirar este Manduri. Ainda hoje existem Marotos por lá, Lagoa dos Currais-Muquém e em São Pedro do Raimundo Temista um Martoto misturado com este modesto escriba.


AdãodesousalinA

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