LEBINHA DE CATOLÉ /JAGUARÉ PIAUÍ/SP 1/2 MAIO 1973
Em 2/5/1973, Lebinha de Catolé, chegou em Sampa um frio de lascar
ele de camisa manga Curta.Na longa viagem um primo Zidório que já havia andando
por Teresina foi quem lhe ensinou algumas coisas como: a diferença ônibus
coletivo e expresso, o que era TV o capiau ficava encantado com a tal vida
urbana. Um primo Zé Preto que já andou em São Paulo e sabia do frio na rio Bahia, pegou coberta Lebinha nada teve de sofrer. Uns motoristas da Bonfinense
eram estúpidos e quase deixaram Lebinha em Petrolina onde Leba pegou este ônibus.
Ali já
saindo do Rio para são Paulo, o rapaz foi tomar um café quase fica, o que o
deixou esperto, deu vontade de fazer nº 1 mas segurou até na Rodoviária antiga
Julio Prestes. De lá foi levado pelo primo Manuel para Vila Anastácio e depois
Jaguaré almoçou sentiu saudade de Catolé.
À noite Felisk cunhado chegou, no outro dia o
levou para conhecer a obra onde Felisk era pedreio. Quase um guinho matou
Lebinha. Era hora de tirar os documentos este semianalfabeto, mandava a
delegacia ele ficava caminhando entre quartel ,detenção e presídio para Lebinha
tudo era policia seja exercito ou militar pensava que horror!
Enfim, foi
acostumando com o frio e o serviço em um Frigorífico de Frangos no Jaguaré, mas
tarde foi para Cobrasma em Osasco. Dia sete de Setembro foi com um colega Raimundo
assistir ao desfile na Avenida Tiradentes.
Achou bonito era ditadura militar plena, uma coisa
Lebinha não esquece, trabalhador não temia os militares e só os agitadores. Emprego
braçal tinha a vontade. Logo Lebinha compra umas roupinhas entra no clima
paulista sem esquecer de seu Catolé e sua namorada Nazaré filho do seu Anu.
Voltou ao
Piancó em 1980 achou muitas coisas mudadas, e depois mais três vezes, inclusive
para casar no regime antigo. Assim é esta uma síntese da vida do Lebinha do Catolé
no Piauí 1º/2 de Maio frio para Jaguaré.
Nhô Adão
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