estorias


Gabriel Querubine era um contador de estórias, uns achavam que era fruto da imaginação fértil de Gaby. Ele falava que fora bom vaqueiros sem nunca ter montado em cavalo campeiro; foi em Brasilia a pé. Certa vez estava na beira, (margem) do Rio são Francisco, em um baile e quase foi morto por inveja dos rapazes da região. As moças gostaram de Gaby, por ser bom de dança. Foi então que seu patrão sr. Máximo teve de mandar uns cabras deixá-lo do outro lado do Rio São Francisco.

Quando caçava, deu um tiro em veado lampeiro não acertou, este mas o tiro foi directo em uma árvore, casa de abelha fazendo um estrago terrível. Chegou a descer mel escorrendo parecendo água por uma vereda (pequeno espécie de riacho). Em uma carreira que dera em uma égua, fêmea do cavalo, chegou pegar fogo no mato, tal a velocidade do cavalo nos carrascais do Piauí.


Era cantador de reisado e roda de São Gonçalo, dançava e cantava para seu filho Cipriano na versão antiga do Gabiraba, música dos escravos. Foi bom pedreiro x carpinteiro. Quando os engenheiros do DNOC estavam estudando, para fazer uma ponte em São João do Piauí, 1958 Gaby discutiu no bom sentido com os engenheiros sobre como usar instrumentos que ele nunca vira na vida. Nunca viu um navio, porém sabia do tamanho deste. Enfim, sem saber ler e escrever era um homem de valor, mas esquecidos dos homens da cidade, no caso São Raimundo Nonato- Piauí, hoje Dom. Inocêncio.


Demparaso seu admirador e patrício

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