LAMPIÃO FOI AMIGO DOS TROPEIROS.
No tempo da
farra da maniçoba, no Piauí século XIX, eram constantes as viagens de tropeiros
do Piauí a ceará. Andavam mais de 3oo km. Entre os estados.
Zacarias Preto, Zé Canela, João Lopes mais um menino Amâncio saíram de Moreira, Dom Inocêncio,
a Crato Ceará. Quando já estava em terra cearense pousando de baixo de um Juazeiro,
chegaram Lampião e parte do bando.
Vinham mortos de fome. Lampião foi dizendo a
Zacarias, chefe da tropa, que nada de mal os faria. Mas queria comida. Zacarias
deu comida a todos. Tropeiro era gente de bom coração hospitaleiro.
Na saída, lampião
de dinheiro e um revolver Smith 38 que tomou de um macaco, soldado, na
linguagem dos bandoleiros.
Zacarias e seus companheiros chegaram a Crato na
feira entregaram a mercadoria e reabasteceram de volta ao Piauí.
O menino Amâncio
ficou pensando em ser um dos cabras de lampião. Foi dissuadido pelo tio Zacarias
que disse ao menino, que aquilo não era vida, viver arriscando à vida a todo o
momento.
Amâncio resolveu viver sua vida de tropeiro como chefe de sua própria tropa
de burros e jumentos. Casou como uma moça de Crato. Mas viveu e morreu no transporte
de mercadorias entre o Piauí e Crato Ceará.
Mais um
pouco da vida dos tropeiros que ficaram amigos de lampião ainda ganharam
dinheiro e uma arma boa para defesa contra ladrões.
NHODÃO
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