MENINO DE POUCAS PALAVRAS, MAS CURIOSO.

Adão da zona rural, Dom Inocêncio Piauí, nasceu em uma casinha em que nunca teve rádio e poucos livros de suas irmãs. Tinham de inventar suas brincadeiras fazendo batuque em lata para aprender dançar e conseguiram. Ele e suas irmãs todo eram pés de valsa.
Adão era curioso com palavras diferentes do seu pequeno vocabulário. Certa vez ouviu dois homens brigando por causa de caminhão velho. Ademar de Coronel José Dias e outro. Foi quando um deles falou: Homem-1:
— Sabe de uma Coisa se conselho fosse bom seria vendido e não dado, falou o motorista. O outro e Adão só ouviram esta máxima.  Outra vez contavam um caso de uma morte no sertão investigando quem teria matado o homem, na região, hoje Capitão Gervásio, século XIX./XX.
O delegado pergunta a um que responde:  Homem -2:
— Seu delegado não sei informar, porque ao chegar perto do cadáver fiquei amedrontado! Adão achou bonita esta palavra levando-a para ele e seus irmãos.
Ou vez Anália da Alexandrina uma vizinha, de Passagem do Marcelino Gabriel, falou que uma filha de Gregorão do Moreira, havia fugido com um rapaz  passando três dias no mato. Adão ficou pensando o seria fugir, fez suas suposições, mas ficou na mesma. O que é fugir?!?.
Adão e seus irmãos e primos eram pobres, mas de certa maneira tinham suas alegrias.

NHODÃO

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