PIAUIENSE VALENTE MAS LOUCO.
Fugindo da
seca do Piauí em 1950, Isaulino um moreno mediano mistura de índio com negro,
deixou mulher e dois filhos, foi tentar à vida em São Paulo. Antes da viagem
longa de vapor de Juazeiro Bahia a Pirapora, mais um trem até estação da luz São
Paulo. Isaulino na despedida do tio Felisk, foi advertido de que em terras
estranhas devia suportar desaforos. Isaulino aceitou o conselho, mas respondeu
que se alguém batesse em sua cara moreria. Foi uma frase fatídica.
Morando em São
Caetano do Sul São Paulo e trabalhando em obras por ser analfabeto, um certo dia foi na quitanda de uma portugês
acostumado a bater em nordestinos, resolveu dar um tapa na cara de Isaulino.
Este voltou em casa pegou uma faca peixeira e deu três facadas no português,
que morreu na hora. No enterro fizeram uma simpatia, segundo a qual, o assasino
não fugiria. Foi o que aconteceu os amigos de Isaulino resolveram o vestir com
terno, para ficar parecido com rico e pegar um avião para Petrolina Pernambuco e
assim ficar livre da prisão. Mas o piauiense valente, não quis fugir, se
entregou à polícia. Ficou preso na prisão daquele tempo o cara ficava louco de
tantos remédios que davam ao preso na intenção de deixá-lo maluco. Foi para um
manicômio de Juqueri São Paulo onde passou muito tempo, sendo transferido para Barbacena
Minas Gerais, ali morreu louco barrido.
Sua mulher
casou mais duas vezes ficando viúva por três vezes, ainda vive em São Miguel Paulista
São Paulo. Este foi o triste fim de um homem que não levava desaforo para casa
morreu louco, porém, não foi mais um a levar tapas do portuga covarde.
(Adão
desousalinA)
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