CARAZINHO DO "CORNELO" E SUBSTITUTA.

No interior deste Brasil, continente, ocorrem coisas inacreditáveis. Com linguajar da gente modesta. Um rapaz que viveu à vida em um meio conturbado, entre miséria e educação precária, assim, Pedrinho tinha um vocabulário e repertório limitado. Quando chegou a Brasília no tempo construção, foi fazer uma ficha para servente de pedreiro. O encarregado da obra foi fazer uma entrevista para o registro deste aspirante a servente de obra.
Primeira pergunta:
 —Onde você nasceu Pedrinho? Pergunta o selecionador de obra.
—Em Carazinho RS, responde Pedrinho.
Que nome, mas esquisito rapaz! Exclama o homem que fazia serviço de psicólogo entrevistador de peão.
Nome do pai? 
— Cornélio “Cafetero”
Nome da mãe: 
—Substituta. O entrevistador não aguentou: —Expliquei-me sobre estes nomes exóticos.
— Pois não:
—Meu pais era irmão de um corno e primo de um encarregado de cabaré. Minha mãe irmã de uma prostituta, por isso, era substituta da irmã, explicado.
O Entrevistador caçou a cabeça e fez o registro do rapaz que construiu Brasília em 1958.


Nhô Adão

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