TIA ANTONIA VALENTE DO PIAUÍ.
Poção, ano
1961 desobriga no Salgado, Dom Inocencio Piauí.
Um padre vinha
de São Raimundo Nonato fazer batizados e casamentos. Tibúrcio Teles casa a
filha Dominga com Zé do Saturnino. Uma festa de arromba com parentes vindo de
São João do Piauí e Cansanção. Zome Catarino, recém-chegado de São Paulo tocando muito e cantando.
Trouxe um Surdo espécie de Zabumba. Ocorreu que Zome
deixa Pitury e Rafael tocando ficando só namorando uma moça de Contador. Tibúrcio
dono da casa resolve conversar com Zome. Afinal ele era o tocador, o povo não
estava gostando de sua ausência na animação do baile. Zome fez foi correr sendo
pego por Tibúrcio homem de força chegando a rascar a camisa de Zome. Este saiu
correndo na ladeira do velho Ludugero deixando a sanfona com Pitury. Ricardo
cunhado de Tibúrcio também corre atrás de Zome, mas não o alcança.
Nhô Adão era
pequeno ficou com seus irmãos e tia Antônia grande, que não fora por estar com
coma forte gripe. Pela tarde as Quero-quero, Quem-quem no Piauí, cantam Nhozinho
vai olhar o que era ver um Nego velho, andarilho que chega ao casebre. Pergunta
algo ao menino que àquela altura, morria de medo destes andantes, no entanto,
os dois não se entendem. O Nego velho vai para Lagoa entrando na casa de Maria
Severo que ficou abandonado após a morte da mesma. Nho Adão só acalmou um pouco
seu medo, pela coragem de tia Antônia, mesmo fraquinha pegou uma foice velha e dizendo:
“se ele vir aqui corto a cabeça dele”. Com essa os meninos ficaram mais confortados
pela valentia da tia.
Estas são
coisas que Nhô Adão nunca esquece de seu tempo de menino sofrido no Piauí.
Nhô ADÃO
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