TIRA FOGOS SEM FUZIS DO PIAUÍ GERAÇÕES DE TIRA FOGO SEM FUZIS DO PIAUÍ.

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Zona Rural de Dom Inocêncio Piauí.

Em Dom Inocêncio, Moreira, Salgado, São Pedro e Boa Vista sempre tiveram pessoas que tiravam fogo sem fuzil na linguagem sertaneja.
Em Salgado Rufina do Firmo e Dalva do Matias  faltavam era tirar a roupa de Carlindo maroto. O coitado sofria nas garras destas. Boa Vista da Dilina eram Adelaide do Felisk e Celerino de Alexandrinha. Roubavam cana de Romão maroto. Um dia Romão pegou os dois chupando cana em uma vereda. Celerino quis atirar com uma espingarda em Romão, foi Adelaide  Felisk quem o fez desistir do ato criminoso, afinal eles eram os culpados em furtar, a doce cana caiana.
Moreira João Ferreira e Julio do Cirilo tocavam fogo em tudo. Estes roubavam Melancia de Pedro Avelino, porque este reclamou com os pais dos mesmos, João e Julio cortaram o pé de Melancia pela raiz para este morrer.
Em São Pedro da Maria viúva: Neusa Rufina e Josefa da temista eram sapecas. Neusa chegou derrubar um parceiro na Dança em uma festa de casamento de Zé Posidônio em Gameleirinha. Josefa jogou um chapéu de Nilson Marcos em cima de uma latada que o pobre Nilson quase não vê Mais seu chapéu de volta.
De novo em Salgado outra e última geração. Calixto do Cícero Magalhães e Zé do Estevão foram outras pestes. Em 1962 inauguração da Igreja velha de Salgado.  Eles jogavam pedra em Antonia irmã de Maria viúva. Antônia foi dar parte ao pai de Calixto, Cícero disse que o moleque jogava pedra até nele pai e não podia fazer nada.
Desta gente poucos estão vivos Neusa, Josefa, Calixto e Zé do Estevão.



Nhodão Lina

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