NOCA POETA DO ACORDEON.
Do som da oito baixos do
pai:
Jequié Bahia veio Adauto Matos,
Ganhou uma sanfona como
incentivo
Vida de aventuras e bons
atos.
Passou a ser Noca do
Acordeon,
Ouvindo os chorões carioca
da noite;
Ele incorporou este
sentimento
Com sanfona, cordas, virou
deleite.
Adauto o primeiro do
Acordeon,
Deus o fez grande músico
poeta
Sua verve lírica inimitável,
Dá sanfona verdadeiro
atleta.
Noca como boêmios e poetas,
Teve uma vida indisciplinada,
45 anos somente viveu;
Com morte triste e
desventurada.
Leonel da Cruz, Jackson do
pandeiro,
Enxergarão o excepcional,
Astro do acordeon um
menestrel
Da saudade e baião
sentimental.
Ouvindo Noca do Acordeon,
Pelo Brasil ou Líbano viajamos
Mestre Hugo Catarino no
choro,
Pixinguinha, Ernesto nos
lembramos.
Adão Desousalina
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