MORAL DO BOI SOBERANO.


Fala o adágio popular, que boi
Não ataca o homem deitado,
Este, respeita o indefeso quando,
Está em condição de mal estado.

Quando uma boiada estourou,
Saindo de Mato Grosso em Barretos;
Um boi preto de nome soberano,
Na frente, se pensou em esqueletos.

Uma criança logo desmaiou,
Quem foi seu protetor o soberano,
Ficou chifrando os bois na fúria,
O pai do garoto gritou bufando.

Se este boi matar meu filho vai,
Morrer boiadeiro e os peões,
Mas, ao vê seu filho salvo disse:
Meu Deus!  Agradeço aos grilões.

Mesmo já homem, este moço foi
Salvo, com laço do couro do soberano.
Caiu seu carro dentro do rio
Pardo, quem salvou foi o seu Valeriano.

 Demparaso/salina

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