Pessoas:

Conforme idade, ou classe social; tempo x espaço as pessoas têm comportamentos diferentes. Ada viveu na zona rural de Goiás, brincou com animais e brinquedos que sua mãe fazia. Na escola os colegas todos filhos de roçeiros. Ajuntamento humano era: missa, feira, velório e bailes de latada, com luz de vela. Ada não entendia se o prazer da criança rica da cidade seria igual uma vivendo na roça. Adulta, continua vendo como agem pessoa nos vários ambientes Cidade x campo, classe social, enfim, no tempo e espaço.
Quando chegou ao Rio de Janeiro ficou com medo das pessoas quase correndo, as conversas não se entendia o que queriam dizer. Na escola depende da idade e grau. Meninos alegres sem malícia, adulto graduação; são concentrados e maioria usa óculos, por permanecer horas interpretando textos. Nos olhinhos do futuro Dr. via Ada quem faria história e ciência. trabalho em geral, gente atenciosa, com certo ar de cansada. Quartéis muita disciplina e hierarquia. Delegacia e presídio, Deus me livre, observa Ada, esses lugares só se vê horror! Prostíbulos, gente com olhar deformado, mas parece satisfeito. Hospitais, pronto socorro, pessoas com esperança e choros quando o caso é grave. Igreja: silêncio, oração; fé consolo e paz.
Hoje, mulher adulta casada com boa família, Ada mudou pouco suas interrogações, no que diz respeito como reage o semelhante. Uma coisa é certa: seja em feira livre, bolsa de valores; negócio, é o ponto forte. Talvez seja onde há mais coerência.
Contudo, deve haver local divertido, não aguento mais com tanta realidade de cada um, seus porquês. Nas festas sim só alegria, beijos e sonhos. filosofa Ada DEUS existe, tudo tem sua razão de ser, nada é por acaso; ordem, leis e objectivos diversos.

Demparaso
03/09/09
São Paulo.

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